Imagine uma rede social que lida com a depressão. Não só trata do assunto, mas ampara e aconselha pacientes em tratamento. Essa valiosa ferramenta já existe e promete ser uma arma eficiente de combate à doença.
Batizado de Koko, o app tem como objetivo usar a mídia social para beneficiar as pessoas que sofrem de depressão. Projetado por pesquisadores do MIT e da Universidade Northwest, esta ferramenta de rede social ajuda pessoas com depressão a construir comunidades de apoio e praticar a técnica reavaliação cognitiva terapêutica.
Na pesquisa inicial foram recrutados 166 voluntários que usaram Koko em vez de ferramentas terapêuticas tradicionais conhecidas e trabalhadas pela comunidade psiquiátrica.
O estudo buscou investigar duas hipóteses: usuários poderiam ganhar benefícios clínicos usando o app Koko, e se as pessoas com depressão iriam se comprometer a usá-lo regularmente. Rob Morris, o pesquisador líder do projeto Koko, disse que a resposta para as duas perguntas foi sim. Depois de se formar em psicologia em Princeton, Rob começou o mestrado no MIT para encontrar maneiras de levar ajuda psicológica ao maior número de pacientes possíveis.
Para melhorar o desempenho do aplicativo, eles ainda investiram em um com recursos de aplicações de mídia social amigável.
O aplicativo permite que o usuário compartilhe um “fato gerador” que está trazendo um episódio depressivo. Algo como “O que lhe incomoda” – pergunta semelhante ao “o que você está pensando?” do Facebook. O usuário responde à pergunta e é estimulado a descrever fatos que ocorreram em sua vida que lhe causaram tristeza. A partir dos relatos, outras pessoas na rede social podem ajudar a interpretar e resolver os problemas dos participantes. Depois, a rede qualifica as respostas em um sistema de votação e controla a publicação para que o usuário não sofra abusos.