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Atleta olímpica Rebecca Cheptegei morre após ser incendiada pelo ex

Maratonista ugandense morreu nesta quinta-feira (05) após ter o corpo encharcado de gasolina e ser incendiada pelo ex-namorado no último domingo

Por Sarah Brito
5 set 2024, 11h49
Atleta olímpica Rebecca Cheptegei morre após ser incendiada pelo ex
Atleta tinha 33 anos chegou a participar dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 em julho desse ano. Cheptegei morava no Quênia e estava internado em estado grave após ter 75% do corpo queimado (Getty/Reprodução)
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A maratonista ugandense Rebecca Cheptegei, que competiu nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, morreu nesta quinta-feira (05) após ser incendiada viva pelo ex-namorado no Condado de Trans-Nzoia, no Quênia.

A informação foi confirmada na madrugada desta quinta-feira pelo corpo médico do Hospital Universitário e de Referência Moi, na cidade de Eldoret, onde Rebecca estava internada em estado grave após sofrer queimaduras que atingiram, ao menos, 75% de seu corpo.

Segundo o hospital, Rebecca morreu após uma falência de todos os órgãos devido aos graves ferimentos.

Ela tinha 33 anos e foi surpreendida pelo ex-namorado na noite do último domingo, em sua casa no Quênia, após retornar da igreja ao lado dos filhos e da irmã. O homem, que a princípio foi identificado como Dickson Ndiema Marangach, teria encharcado o corpo de Rebecca com gasolina e ateado fogo em frente aos filhos.

Um boletim de ocorrência registrado por um administrador local informa que a atleta e o ex-companheiro estavam “brigando frequentemente por causa de um lote de terra adquirido pela maratonista”. A polícia investiga o caso.

Rebecca, que competiu na última edição dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, foi campeã no Circuito Mundial de Corrida de Montanha e Trilha, em Chiang Mai, na Tailândia, em 2022. Ela tinha dois filhos e, segundo relatos de familiares, era uma pessoa “muito solidária”.

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Onda de feminicídio

Rebecca não é a primeira atleta vítima de feminicídio em território africano nos últimos dois anos. A morte dela acontece após outras duas atletas, Agnes Tirop e Damaris Mutua, serem mortas pelos ex-companheiros em regiões ao leste do continente.

Segundo autoridades locais, a violência contra mulheres no Quênia, assim como no Brasil, vem se tornando uma grande preocupação social nos últimos meses. Em 2022, ao menos 34% das mulheres quenianas disseram terem sofrido violência doméstica, segundo uma pesquisa nacional conduzida pela Secretaria de Segurança Pública do país.

Atleta olímpica Rebecca Cheptegei morre após ser incendiada pelo ex
Ao menos 34% das mulheres quenianas disseram terem sofrido violência doméstica, segundo uma pesquisa nacional conduzida pela Secretaria de Segurança Pública do país. (Getty Images/Reprodução)

“Essa tragédia é um duro lembrete da necessidade urgente de combater a violência de gênero, que tem afetado, cada vez mais, até o esporte de elite”, comentou o ministro dos Esportes do Quênia, Kipchumba Murkomen, após a morte de Cheptegei.

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Em uma publicação feita no X, o presidente do Comitê Olímpico de Uganda, Donald Rukare, repudiou o crime cometido contra a atleta que chegou a ocupar o 44º lugar no atletismo dos Jogos Olímpicos de Paris. “Foi um ato covarde e insensato que levou à perda de uma grande atleta. Seu legado vai continuar a perdurar”.

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