Bombeiro adota garotinha que salvou em parto complicado
Marc Hadden não imaginava que aquela pequena recém-nascida que ajudou a trazer ao mundo se tornaria sua filha em menos de 48 horas
O bombeiro Marc Hadden, 48 anos, nunca poderia imaginar o modo como iria realizar o desejo de ter o terceiro filho em sua vida: adotar a menina que ajudo a trazer ao mundo após um pedido de socorro da mãe.
No dia 14 de novembro de 2011, o bombeiro de Myrtle Beach, cidade da Carolina do Sul (EUA), atendeu a um chamado de uma mulher que reclamava de fortes dores abdominais.
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Ao chegar ao local, Marc entendeu que a mulher estava em trabalho de parto e que ele precisaria ajudá-la a ter o bebê em casa.
O parto não foi simples. Marc precisou de uma manobra para que a bebê iniciasse sua respiração fora do útero da mãe. “Ela lutou desde o momento em que foi posta em minhas mãos (…) Foi incrível ouvir ela chorar”, conta Marc em entrevista a edição de janeiro da revista People.
Naquele momento, Marc não imaginava que aquela pequena recém-nascida se tornaria sua filha em menos de 48 horas.
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Após o parto, a mulher resgatada e a bebê foram direcionadas para o hospital local. Lá, a mãe biológica da criança informou que não ficaria com a filha e que ela seria entregue à adoção.
Diante da informação, Marc decidiu ficar com a menina. Era um desejo dele e da esposa, Beth Hadden, 39 anos, terem um terceiro filho. Pais de dois garotos, Will e Parker (hoje dois adolescentes de 15 e 13 anos, respectivamente), o casal não conseguia engravidar novamente por causa de complicações durante as duas primeiras gravidez. “Eu encomendei um bebê”, lembra Beth sobre o recado dado pelo marido naquele dia.
Beth concordou com a decisão de Marc e decidiu conversar com a mãe biológica da filha que viria em breve a sua casa. “Ele me olhou e disse: ‘Quero que você adote o bebê.’ (…) Eu liguei para Marc e falei: ‘Acho que acabamos de ter um bebê’.”
Atualmente, a família continua morando em Myrtle Beach. A criança foi batizada de Rebecca Grace e a história de sua adoção é amplamente conhecida entre eles. “Meu pai me trouxe em uma ambulância e me ajudou a fazer minha respiração”, diz a menina.
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