O nome de Brigitte Trogneaux foi estampado nos noticiários e jornais desta segunda-feira (26) após polêmica envolvendo Jair Bolsonaro. O presidente da República fez piada com a esposa de Emmanuel Macron, presidente da França, no Facebook. O francês afirmou que o comportamento do presidente brasileiro foi “triste” e “extremamente desrespeitoso”.
Mas, afinal, quem é Brigitte Trogneaux? A primeira-dama tem uma história que instiga a imprensa internacional. Ela e Macron têm uma diferença de idade de 24 anos e se conheceram durante uma aula de teatro – ela era professora dele.
Brigitte nasceu em 1953 na cidade de Amiens, no norte da França, em uma rica família chocolateira que hoje é dona de uma fábrica de macarons. Aos 20 anos, casou-se com o banqueiro Andre-Louis Auzière, com quem teve três filhos, Sébastien Auzière, de 44, Laurence Auzière-Jourdan, de 42 anos, e Tiphaine Auzière, de 35 anos.
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Brigitte virou professora de Literatura e Latim na escola jesuíta de sua cidade natal, o Lycée La Providence d’Amiens. Lá, em 1993, ela conheceu Macron quando ele tinha 15 anos. Eles trabalharam juntos em uma peça teatral – a professora ainda era casada e sua filha, Laurance, era da mesma turma que Emmanuel.
Quando o atual presidente tinha 17 anos, ele se declarou. “Aos 17 anos, Emmanuel me disse ‘Faça o que fizer, me casarei com você!'”, explicou Brigitte. Segundo a primeira-dama, ela e o rapaz não mantinham uma relação professora-aluno, porque ele mantinha “um relacionamento de igual para igual com adultos”.
“Não era como os demais, não era um adolescente (…) Eu estava completamente contagiada pela inteligência daquele menino”, disse ela. “Pouco a pouco, venceu todas as minhas resistências”.
Os pais de Macron, que eram médicos, perceberam que o filho estava apaixonado e, ao descobrirem que era uma professora, tentaram mudar a cabeça do adolescente. De acordo com a biógrafa Anne Fulda, eles teriam pedido à Brigitte que ela ficasse longe do garoto até que ele completasse 18 anos. “Eu não posso prometer nada”, a futura primeira-dama teria respondido.
Então, Macron foi obrigado a estudar em um instituto de prestígio em Paris. Mas ele não desanimou da ideia de se casar com a mulher. “Tinha uma obsessão, uma ideia fixa: viver a vida que havia escolhido com aquela que amava. E fazer todo o necessário para conseguir isso”, explica o hoje presidente em seu livro “Revolucion”.
De professora à primeira-dama
Em 2007, Brigitte e Emmanuel se casaram e a primeira-dama estabeleceu uma relação saudável com a família do marido. A mãe do presidente francês diz que enxerga a nora como uma amiga. Tiphaine, filha de Trogneaux, trabalhou na campanha do padrasto, assim como sua irmã Laurance.
Em 2014, Brigitte se demitiu do emprego como professora quando Macron ainda era ministro da Economia e se tornou sua conselheira.
Agora, já como primeira-dama, pretende voltar às escolas, de acordo com o jornal português Público. Ela dará aula de literatura clássica e patrimônio cultural em um programa de capacitação para aqueles que ainda não terminaram o Ensino Médio e estão desempregados.
Segundo a publicação, as aulas começarão em setembro e serão destinadas a desempregados maiores de 25 anos. Elas serão financiadas pelo conglomerado de luxo LVMH (que reúne marcas como a Louis Vuitton, Bulgari e Christian Dior).
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