Há algum tempo, contamos a história de Nicola Congdon, uma inglesa de 25 anos, que uniu o útil ao agradável e passou a fazer pequenas roupinhas de lã para proteger suas 60 galinhas do frio. Mas se no frio já é muito difícil para as pessoas se preocuparem com os bichinhos que possuem pelo ralo, imagine com aquelas pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social dormindo na rua, muitas vezes sem nenhuma coberta. A questão é que sejam bichinhos ou crianças, ambos precisam sempre estar muito bem agasalhos para enfrentar o frio que – muitas vezes – pode fazer com que eles adoeçam gravemente.
Mas nós não precisamos ir tão longe para descobrirmos iniciativas maravilhosas como essa. Aqui no Brasil, mais especificamente em Joinville, o casal de velhinhos Therezinha e Artidor passa cerca de 12 horas diárias fazendo roupinhas para crianças cujas famílias não têm condições de comprar um enxoval. “Fico o dia todo fazendo. Não faço outra coisa, porque eu gosto de estar fazendo coisinhas assim”, comentou Artidor, quando foi entrevistado pela Rede Independência de Comunicação, mais conhecida como RICTV.
Os casaquinhos e luvinhas são feitos com muito carinho e dedicação pelos dois, que além de tricotarem pelo prazer de ajudar os outros, também o fazem pelos benefícios à saúde que a prática traz: diminuição do estresse, alívio do cansaço mental e estimulação da coordenação motora. As peças vão para o projeto voluntário “Mutirão do Amor”, responsável também por confeccionar enxovais para mães em situação de vulnerabilidade social. “A gente faz para o ‘Mutirão do Amor’ e também eu faço para dar de presente para pessoas conhecidas, às vezes, uma irmã quer dar um presentinho para uma grávida, daí eles trazem a lã e eu faço”, finaliza dona Therezinha: “Sempre pra doação”
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