Há oito anos , uma mãe norte-americana, chamada Drew Ann Long, estava tentando fazer compras em um supermercado no estado de Alabama, quando percebeu que sua filha, então com sete anos de idade e portadora da síndrome de Rett – uma doença degenerativa que causa dificuldade de locomoção, entre outros distúrbios – era grande demais para os carrinhos-padrão disponíveis na loja.
Diante dessa dificuldade, Drew desenvolveu um projeto de carrinho de supermercado que conta com um assento maior do que as tradicionais cadeirinhas de bebê. “Queria promover a famílias com necessidades especiais um ‘senso de normalidade’, mesmo que fosse para compras de meia hora no supermercado”, ela disse à rede americana CBS.
Drew postou imagens de sua ideia no Facebook e recebeu respostas surpreendentes. Diante da recepção positiva, ela colocou o projeto em prática, submeteu-o a uma patente e buscou financiadores que pudessem tornar o projeto realidade. “Corremos o risco de ir à falência. Precisamos tirar dinheiro da nossa aposentadoria, meu marido havia perdido o emprego e, no meio de tudo isso, minha filha foi internada várias vezes”, disse a norte-americana.
O ‘carrinho de Caroline’ – como a invenção foi batizada em homenagem à filha de Drew – está atualmente disponível em diversas lojas espalhadas pelos EUA, como Target e Walmart, entre outras. Apesar de ter sido desenvolvido para crianças com necessidades especiais, eles também estão sendo usados por idosos que têm alguma dificuldade de locomoção e proporciona às famílias uma forma de se manter unida e fazer compras confortavelmente, sem que as necessidades especiais sejam uma questão.
Podia chegar logo ao Brasil!