Dados divulgados pelo Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) mostram que três em cada dez jovens e adultos de 15 a 64 anos no país são considerados analfabetos funcionais, em torno de 29% do total, o equivalente a cerca de 38 milhões de pessoas. Ou seja, eles têm muita dificuldade de interpretar letras e números em situações cotidianas, como identificar informações em cartazes ou fazer contas simples.
O estudo é feito pelo Ibope Inteligência em parceria com a ONG Ação Educativa e o Instituto Paulo Montenegro e revela que há dez anos a taxa de brasileiros nessa situação está estagnada.
Dos 29% de brasileiros classificados nos níveis mais baixos de proficiência em leitura e escrita, 8% são analfabetos absolutos – não conseguem ler palavras e frases. Os outros 21% estão no nível considerado rudimentar – não localizam informações em um cartaz.
Em 2009, 27% dos brasileiros eram considerados analfabetos funcionais e o índice se repetiu em 2011 e 2015, últimos anos em que o indicador foi divulgado. Apesar do aumento no período (de 27% para 29%), o movimento é de estabilidade, já que a margem de erro da pesquisa é de 2%, conforme os autores do estudo.
Para o estudo, foram entrevistadas 2.002 pessoas entre 15 e 64 anos, de zonas urbanas e rurais, distribuídas proporcionalmente em todas as regiões do país.
Neste ano, o foco central do 23º Prêmio CLAUDIA está na educação. A ideia é chamar a atenção para a urgência do tema, que sempre fez parte do histórico do Prêmio e sem o qual não se pode mudar o Brasil. Para conhecer as candidatas e votar clique aqui
Leia também: O protocolo que Diana boicotava, mas Kate e Meghan precisam seguir