O resultado de pesquisa que mostra que o horário de verão não traz economia de energia, divulgado nesta semana, gerou preocupação em grande parte dos brasileiros. A mudança de horário oficial durante o equinócio de primavera – em que o tempo de duração da luz solar é maior no país – caiu no gosto de grande parte da população e muitos se preocupam que ela chegue ao fim. A decisão da continuidade da aplicação do horário de verão, no entanto, está nas mãos do Presidente da República, Michel Temer, segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.
“Tendo em vista as mudanças no perfil e na composição da carga que vêm sendo observadas nos últimos anos, os resultados dos estudos convergiram para a constatação de que a adoção desta política pública atualmente traz resultados próximos à neutralidade para o consumidor brasileiro de energia elétrica, tanto em relação à economia de energia, quanto para a redução da demanda máxima do sistema”, informou o Ministério de Minas e Energia (MME). O órgão decidiu encaminhar a decisão para instâncias superiores.
Apesar de nos últimos 4 anos a economia de energia ter diminuído exponencialmente nesse período, o horário de verão já se tornou um hábito cultural – por isso a incerteza de se deve chegar ao fim ou não. Se vigorar neste ano, o ele terá início em 15 de outubro e chegará ao fim em 17 de fevereiro.
Prevendo polêmicas, o governo estuda fazer uma enquete nas redes sociais para decidir sobre o assunto. Porém, quem baterá o martelo será a Presidência da República. Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, evitou dar um posicionamento prévio.