No último domingo (26), os resultados iniciais das eleições na Islândia apontavam que o país seria o primeiro na Europa a eleger um Parlamento formado por maioria feminina. No entanto, a recontagem dos votos mostrou que a nação ainda não alcançou o posto.
A nova recontagem apontou que das 63 cadeiras, 30 serão ocupadas por mulheres, cerca de 47,6% da composição Inicialmente, os resultados indicavam que elas iriam assumir 33 assentos.
Na Europa, nenhum país ultrapassou a barreira dos 50% de representação feminina. Antes do país nórdico, a Suécia chegou mais perto de alcançar a igualdade de gênero na representação política, com 47% de seu Parlamento ocupado por mulheres.
Na Islândia não existe nenhuma lei que imponha uma cota nas eleições. Mesmo assim, vários partidos estabelecem uma proporção mínima de candidatos homens e mulheres. O número de cargos ocupados por mulheres aumentou nas eleições realizadas no último fim de semana em relação à votação de 2017.
O país é considerado um líder mundial em igualdade de gênero e, em março, foi classificado pela 12ª vez consecutiva como a nação mais igualitária do mundo pelo Fórum Econômico Mundial. A Islândia também carrega o título de primeiro país a eleger uma mulher como chefe de Estado em 1980.