A Islândia colocou em vigor, na última segunda-feira (1º), uma lei que torna ilegal pagar salários mais altos a homens do que a mulheres no país.
A regra vale tanto nos órgãos governamentais quanto em empresas do setor privado da Islândia que tenham mais de 25 funcionários. Nessas companhias, deverá existir uma espécie de certificado que comprove que nelas há equidades salarial para seus colaboradores. Se o documento não for verificado, a empresa está sujeita a multa.
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A nova lei foi anunciada em março do ano passado e a meta da Islândia é erradicar a disparidade salarial entre homens e mulheres até 2022.
Aqui no Brasil, a equidade salarial é um direito previsto pelo artigo 7º Constituição de 1988. “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.”
Porém, o direito ainda não é realidade. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto homens ganham, em média, R$ 2 251, mulheres têm salário de R$ 1 792 – uma diferença de R$ 489.
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