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Justin Trudeau: “Incluir as mulheres é a coisa mais inteligente”

O primeiro-ministro do Canadá defendeu que a igualdade de gênero é positiva inclusive economicamente

Por Da Redação
7 abr 2017, 16h18
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  • O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, é conhecido por seu posicionamento em favor das minorias e da igualdade de gêneros. Ele declarou seu compromisso com os direitos das mulheres e defendeu a necessidade dos homens participarem da causa durante a cúpula Women in the World, na quinta-feira (6).

    “Incluir mulheres e promovê-las a posições de poder não é apenas a coisa mais legal a ser feita, é a coisa mais inteligente possível”, disse em entrevista à jornalista Tina Brown no segundo dia do encontro.

    “Quando você pensa no número de ótimas ideias que ficam de fora da discussão porque as empreendedoras ou inovadoras mulheres não têm o mesmo acesso ao capital que os homens têm. Se não entendermos como incluir e dar poder às mulheres em todas as áreas, isso é algo que afetará diretamente nosso sucesso como sociedade“, continuou.

    Trudeau reconheceu também o papel dos homens na questão: “Não podemos apenas falar o quanto as mulheres precisam ser empoderadas sem falar para quem continua injustamente concentrando o poder: os homens”.

    Leia também: “Não devemos ter medo da palavra ‘feminista'”, diz primeiro-ministro do Canadá

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    Em março passado, Trudeau se comprometeu a investir cerca de 2 bilhões de reais em serviços de saúde para mulheres e educação sexual ao redor do mundo nos próximos três anos. O objetivo é combater a violência de gênero, principalmente mutilação genital e casamentos forçados.

    “Se você dá poder às mulheres, elas podem, assim como os homens, decidir quando e com quem ter uma família. Você possibilita que elas possam estudar por mais tempo e escolher como querem viver suas vidas. Esse dinheiro não é apenas uma questão de saúde reprodutiva materna, é também de direitos reprodutivos”, comentou no Women in the World.

    Além de Trudeau, este ano a cúpula sobre problemas globais e direitos das mulheres reúne nomes  como a atriz Scarlett Johanson, a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, a jornalista Arianna Huffington e a estilista Diane von Furstenberg.

    Leia também: Esta é a primeira vez que um primeiro-ministro canadense participa da Parada Gay

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