A jornalista Maria Júlia Coutinho, que integra o quadro do Jornal Nacional da Rede Globo, foi alvo de racismo em uma foto publicada pela página oficial do programa no Facebook. A imagem ilustrava a previsão do tempo, apresentada por ela, e os internautas destilaram preconceito nos comentários.
Já outros usuários da mesma rede social publicaram mensagens de apoio à Maju e de repúdio aos trechos de ódio. Um deles, inclusive, garantiu que salvou os recados para tomar medidas legais posteriores.
No twitter, mais xingamentos. Dessa vez, em resposta, Maria Júlia mandou um “beijinho no ombro” – em referência à música da cantora Valesca, sobre ignorar opiniões negativas.
Denúncia de racismo na internet
Hoje em dia, é possível denunciar crimes praticados na internet nas Delegacias de Cibercrimes. A ONG SaferNet Brasil é uma entidade referência nacional no enfrentamento de violações aos Direitos Humanos na rede; com acordos de cooperação firmados com instituições governamentais, como o Ministério Público Federal. No site é possível encontrar a relação de delegacias por Estado. As denúncias também podem ser feitas na Polícia Federal.
Acreditamos que tal postura, tanto na internet quanto em qualquer outro ambiente, é extremamente ofensiva e inadmissível. O racismo e a incitação ao ódio são crimes e nada têm a ver com liberdade de expressão.
Jornal Nacional se posiciona sobre o caso
Em vídeo, divulgado também na página oficial do Jornal Nacional no Facebook, William Bonner, Renata Vasconcellos e a equipe do programa apoiaram a jornalista. Assista:
#SomosTodosMajuCoutinho #SomosTodosMaju
Posted by Jornal Nacional on Sexta, 3 de julho de 2015
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