Elizabeth Gilbert, autora do best-seller “Comer, Rezar, Amar”, confirmou na noite de ontem (4) a morte da esposa, a síria Rayya Elias, 57 anos, que havia sido diagnosticada com câncer de pâncreas e de fígado em 2016.
Em suas redes sociais, Gilbert, 48 anos, homenageou a esposa, com quem se casou em uma cerimônia simples em junho do ano passado:
“Eu te amei muito, Rayya. Obrigado por me deixar andar com você até a beira do rio. Foi a maior honra da minha vida “, escreveu Gilbert. “Eu diria para você descansar em paz, mas eu sei que você sempre achou a paz aborrecida. Você pode descansar com entusiasmo. Eu vou sempre amar você.”
HISTÓRIA DE FILME
Em setembro de 2016, pouco mais de dois meses depois de anunciar sua separação do marido, o brasileiro José Nunes, com quem ficou por cerca de dez anos, Gilbert assumiu o romance homossexual. Ela disse que encontrou o amor novamente em sua melhor amiga havia 15 anos, Elias _escritora, música e cabeleireira que já foi sem-teto e teve problemas com o vício em drogas, conforme contou no livro de memórias “Harley Loco”.
No texto do Facebook, Gilbert afirma que o diagnóstico de câncer transformou a maneira como ela encarava a relação. “A morte _ou o prospecto da morte_ sempre foi uma forma de apagar tudo o que não é real, e nesse espaço de realismo gritante e absoluto, me vi diante dessa verdade: eu não apenas amo Rayya, eu estou apaixonada por Rayya. E eu não tenho mais tempo para negar essa verdade”, escreveu.
Gilbert conheceu o marido brasileiro enquanto viajava por Itália, Índia e Bali, depois do término de seu primeiro casamento. Essa viagem inspirou o livro de memórias “Comer, Rezar, Amar” (2006), que vendeu cerca de 10 milhões de cópias, foi traduzido para 30 idiomas e também foi adaptado para o cinema, com Julia Roberts no papel principal, em 2010.
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