Quando pensamos em personalidades do cinema, alguns dos maiores nomes são femininos. As mulheres sempre chamam a atenção nos longas, muitas delas são ícones. No entanto, de acordo com um estudo da Universidade do Sul da Califórnia, Hollywood não é especialista em incluir as minorias no cinema, incluindo as atrizes.
A pesquisa analisou os 1.100 filmes mais lucrativos lançados entre 2007 e 2017. Os resultados mostraram que homens têm mais do que o dobro de papéis com falas nesses filmes em relação às atrizes. Como se não bastasse, o número de mulheres representadas nos longas diminuiu na comparação entre 2008/2009 e 2017.
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Em números, as mulheres representam 30,6% do total de personagens com fala em todos os filmes analisados. Em relação aos grupos étnicos minoritários, os não-caucasianos, apenas 29,3% desempenhavam papeis com falas, enquanto 2,5% eram pessoas com deficiências, e menos de 1% eram da comunidade LGBTQ+.
Em 2017, 94 filmes não trouxeram nenhum tipo de representatividade LGBTQ+, sendo que, para encontrar um único personagem transgênero, é necessário voltar a 2014. No mesmo ano, 43 dos filmes mais lucrativos não tiveram personagens negros, 65 não tiveram personagens asiáticos e 64 não tiveram personagens latinos.
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Quanto às mulheres, em 2017, apenas 33 dos 100 filmes mais lucrativos tiveram protagonistas femininas, todas caucasianas. Mesmo quando representadas, as personagens femininas são muito sexualizadas, tendo duas vezes mais probabilidade que os homens de aparecerem na tela com roupas reveladoras, parcialmente ou completamente nuas.
A falta de inclusão, infelizmente, não acaba na frende das câmeras. Entre os 1223 diretores analisados na pesquisa, apenas 4,3% eram mulheres, 5,2% eram negros, e 3,1% eram asiáticos.
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