A Olivia Wilde pode ser muitas coisas – diretora, uma mãe maravilhosa, companheira do ator Jason Sudeikis e uma atriz talentosa – mas velha (sim, velha) não é definitivamente um adjetivo para descrevê-la bem, até porque ela só tem 32 anos. E se com trinta e poucos anos você já é considerada “velha”, imagine com 50? Mas isso pode parecer um absurdo para nós, mas não para a indústria cinematográfica de Hollywood. Olivia revelou recentemente que não conseguiu um papel no longa de 2013 “O Lobo de Wall Street” porque foi considerada “muito sofisticada”, leia-se passou dos 25 anos.
“A coisa mais engraçada que eu ouvi recentemente foi que eu era muito sofisticada para interpretar um papel”, disse ela ao programa de TV The Howard Stern Show. “Na hora eu pensei: isso é legal, eu gosto sempre de receber um feedback. Não entendi muito bem, mas concordo que eu seja uma pessoa realmente sofisticada. Mas só depois eu entendi que, na verdade, eles estavam dizendo que eu era ‘velha’ demais para o papel.”
Não se sabe ao certo qual papel ela teria caso integrasse o elenco do longa, mas como não há tantos personagens femininos assim no filme, é possível que caso fosse chamada, ela entrasse no lugar da atriz Margot Robbie, a segunda esposa de Leonardo DiCaprio na trama.
Mesmo não tendo sido escolhida, Olivia acredita que Margot fez um belo trabalho: “Eu acho que ela arrasou no papel!” E foi assim que ela conheceu Martin Scorsese, o diretor e produtor de “O Lobo de Wall Street”, que agora agora é o produtor executivo da série ambientada na década de 70, “Vinyl”, em que Olivia interpreta Devon Finestra. Essa pode ser uma boa prova de que males vêm para o bem: “Nada é por acaso. Isso só mostra que se você não consegue algo, é porque isso pode te levar a conseguir algo melhor ainda,” arremata a atriz.