Montar uma empresa que atendesse os interesses de um grupo e ainda gerasse lucro foi o que motivou as empresárias Liziane Silva, Gabryella Corrêa, Priscilla e Déborah Veras, candidatas do Prêmio CLAUDIA 2018, a se aventurar pelos caminhos do empreendedorismo. Elas desenvolveram projetos de sucesso e hoje são referência nos setores que atuam.
A empresária Liziane Silva, 32 anos, é fundadora da consultoria Ink Inspira, que elabora planejamento para negócios que causem impacto na sociedade. A metodologia de gestão usada pela consultoria é chamada Project Management for Development (PMD). Com ela, é possível medir o impacto da atividade, a qualidade de vida da comunidade onde será aplicada, a recepção à ação, entre outros indicadores. A Ink também dá treinamento para os interessados em aprender a aplicar a PMD. Ao todo, mais de 900 organizações de áreas como saúde, primeira infância, empreendedorismo e educação, já foram beneficiadas pelo método. Liziane descobriu a possibilidade de empreender em um negócio social durante as aulas de economia na faculdade. “Foi então que pensei: ‘O que eu quero fazer tem nome!’. Com a empresa, consigo realizar meu desejo de fazer a diferença em diversas causas com as quais me importo”, ressalta.
Depois de sofrer um assédio de um motorista de aplicativo, Gabryella Corrêa, 36 anos, criou o Lady Driver, plataforma de transporte exclusiva para mulheres, lançada em março de 2017 e que já conta com 20 mil mulheres cadastradas. Antes do projeto, a empresária fez uma pesquisa com as motoristas de outros aplicativos. “Queria entender não só as clientes mas os desejos das motoristas. Descobri que elas também são vítimas de assédio e buscavam um ambiente mais amigável para trabalhar”, conta. A empresária quer não apenas garantir a segurança das mulheres mas ajudá-las a conquistar independência financeira.
As irmãs empreendedoras Priscilla e Déborah Veras criaram a Muda Meu Mundo um negócio que tem como objetivo tornar o consumo de alimentos orgânicos mais acessível por meio da agricultura familiar. Priscilla, que é graduada em pedagogia, fez carreira no terceiro setor. Ao decidir abrir sua empresa, tinha certeza de que deveria ter impacto social positivo. E a Muda Meu Mundo faz isso em duas pontas: a do produtor e a do consumidor. As irmãs treinam agricultores para a produção familiar de alimentos livres de agrotóxicos, que depois é certificada como orgânica. E o consumidor tem acesso a ela por meio de feiras. “Nosso negócio está mudando a vida de quem precisa, os agricultores, e o mundo de quem está comprando, com produtos mais saudáveis”, afirma Déborah.
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