Turma da Mônica lança tirinha com personagem autista
O lançamento faz parte de um projeto criado pelo Instituto Maurício de Souza para o Dia da Conscientização do Autismo
O Instituto Maurício de Souza preparou uma ação especial para o Dia da Conscientização do Autismo, celebrado hoje (02). O Instituto lançou uma tirinha inédita e seis vídeos curtos com o personagem André, um menino autista, para conscientizar o público da importância do diagnóstico precoce da doença.
A proposta do projeto é mostrar alguns sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA), passar informações para pais e professores e alertar de que, quanto antes for feito o diagnóstico, mais qualidade de vida os pacientes autistas terão.
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“Quando criamos o personagem André, que é uma criança dentro do Transtorno do Espectro Autista, conhecemos algumas crianças dentro do espectro. O TEA não é fácil de ser identificado e, por isso, o tratamento pode vir tarde. Então, é preciso passar para os pais, professores e pessoas próximas a essas criancinhas a informação sobre os cuidados e busca de orientação para ajudá-las a desenvolverem todo seu potencial”, afirma Maurício de Souza.
Essa não é a primeira vez em que André aparece nas histórias da Turma da Mônica. O personagem foi criado em 2001, no gibi “Um Amiguinho Diferente”, e foi apresentado a toda turma por Magali. Apesar de aparecer pouco, André foi fundamental para que os leitores se familiarizassem com o TEA e superassem preconceitos que rodeiam a doença, segundo o autor.
Maurício de Souza também contou que foram consultados médicos especialistas no assunto antes de criar o personagem. A produção teve o cuidado para que André não se tornasse estereotipado e superficial, mas que, como todos os outros personagens, reunisse diversas características.
Transtorno do Espectro Autista
O autismo é caracterizado por algumas alterações no desenvolvimento, na comunicação e interação social de crianças e adultos. O tratamento do transtorno deve ser realizado por uma equipe de profissionais de diversas áreas, de acordo com as necessidades de cada paciente. Existem inúmeras variações possíveis da doença, por isso é utilizado o termo “espectro”.
Alguns dos sintomas mais recorrentes são a falta de contato visual, o interesse profundo e restrito a um assunto específico, dificuldades na fala e na interação social.
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