O ataque em Nice, na França, que matou pelo menos 84 pessoas na noite de quinta-feira (14), continua rendendo más notícias. Na noite de domingo (17), o Itamaraty confirmou a morte de Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro, 30 anos, brasileira que vivia na Suíça há 20 anos, mãe de Kayla Ribeiro, de 6 anos, que também morreu no atropelamento em massa.
As outras duas filhas de Elisabeth – Djulia e Kymea, de 4 anos e de sete meses, respectivamente – foram salvas pelo pai, o suíço Silyan. No entanto, os três seguem internados em um hospital, em Nice, onde recebem tratamento pscicológico. A família estava na França para acompanhar a Eurocopa e resolveram passar uns dias em Nice para aproveitar as férias.
A mãe de Elizabeth, Inês Gyger, viajou da Suíça para Nice em busca da filha. O Itamaraty informou que dois funcionários do consulado brasileiro de Paris irão à cidade prestar assistência à família.
Outros dois brasileiros seguem desaparecidos. A esperança é de que eles tenham esquecido de informar às suas famílias que passam bem, como ocorreu com algumas pessoas, porém não há nenhuma informação sobre o paradeiro deles. Seus nomes não foram divulgados.
O presidente interino, Michel Temer, determinou que o Itamaraty “redobre os esforços” para dar assistências aos brasileiros atingidos pelo atentado. Ele disse que “todos os meios do governo federal” serão colocados à disposição das famílias.
Além disso, 85 pessoas seguem internadas, 29 delas na UTI e 18 em estado grave.
