A ativista Winnie Mandela morreu nesta segunda feira na África do Sul, aos 81 anos. Importante nome na luta contra o racismo e o sistema de segregação racial conhecido como apartheid (1948-1993), ela foi mulher do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, o primeiro negro eleito ao cargo.
Ela se divorciou dele em 1996, dois anos depois que ele virou presidente. Eles haviam se casado em 1958, seis anos antes de ele ser condenado à prisão perpétua pelo regime de minoria branca. Durante os 27 anos em que ele ficou preso, Winnie continou sua luta. “Se eu não tivesse lutado, Mandela não teria existido, o mundo inteiro o teria esquecido e ele teria morrido na prisão como queriam as pessoas que o prenderam”, declarou em entrevista concedida ao jornal francês “Le Journal du Dimanche”, em 2013. Ela também foi condenada à prisão.
Mandela morreu em 2013 aos 95 anos.