O partido MDB (Movimento Democrático Brasileiro) anunciou na terça-feira (12) que a senadora Simone Tebet, do Mato Grosso do Sul, será candidata do partido em fevereiro para presidência do Senado.
Junto com Simone também busca a vitória nas eleições Rodrigo Pacheco do partido DEM-MG (Democratas 25 – Minas Gerais), apoiado pelo atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre do Democratas Amapá (DEM-AP). Se eleita, a mato-grossense será a primeira mulher à frente do Senado.
A parlamentar disputava a candidatura com o líder do partido no Senado, Eduardo Braga (AM). Os líderes do governo no Congresso, Fernando Bezerra (MDB-PE) e Eduardo Gomes (MDB-TO), também eram possíveis candidatos pelo MDB na eleição, mas nos últimos dias seus nomes perderam força.
A bancada do MDB passou de 13 para 15 senadores, depois de uma adesão de mais dois, Rose de Freitas (ES), que era do Podemos, e Veneziano Vital do Rêgo (PB), que vem do partido PSB. O Democratas já era a maior bancada do Senado.
Simone afirma que, se eleita, o assunto economia será prioridade na gestão. Sobre um novo programa de auxílio emergencial, em virtude dos agravos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a senadora disse ao G1, que é um compromisso com as pessoas e País.
A parlamentar é filha do ex-senador Ramez Tebet, que chegou a presidir a Casa entre 2001 e 2003, Simone tem 50 anos e está no primeiro mandato como senadora.
É formada em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi deputada estadual do Mato Grosso do Sul, prefeita de Três Lagoas (MS), vice-governadora do Estado e em 2014, foi eleita para o Senado. Atualmente, preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.