O ministério da Saúde iniciou hoje (11), a terceira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. A meta é que até o fim da campanha é vacinar pelo menos 90% das pessoas.
Divida em duas fases, nos dias 11 e 17 de maio o público-alvo serão pessoas com deficiência de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e mães no pós-parto até 45 dias. Nos dias 18 de maio a 5 junho os professores de escolas públicas e privadas, adultos entre 55 á 59 anos serão os vacinados.
A primeira fase da campanha era destinada a idosos com 60 anos ou mais, além dos profissionais de saúde. Mais de 18,9 milhões de idosos foram vacinados – que corresponde a 90,66% do público alvo. Para os profissionais da saúde, foram 75,5%.
Na segunda fase que teve inicio em 16 de abril era voltada para os povos indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, membros das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas e adolescentes e jovens entre 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e a população carcerária. , foram vacinados 36% de pessoas em todo o país
Ainda faltam ainda 10 milhões de pessoas do grupo prioritário a serem vacinadas, segundo o Ministério da Saúde. Profissionais de transportes públicos, caminhoneiros e portuários que fazem parte do grupo que precisa ser vacinado registraram a menor procura pela vacina.
Além de proteger contra o vírus Influenza, a vacina também age no enfrentamento a covid-19: a vacina previne de uma possível infecção dupla de gripe e coronavírus, fato esse que sobrecarregaria o sistema respiratório.
A dose também ajuda a diferenciar os sintomas das duas doenças – se o paciente recebeu a vacina mas apresenta sintomas como tosse e falta de ar, pode não ser o vírus da Influenza.
Quanto mais pessoas forem vacinadas, menor será o número de pessoas procurando por hospitais, ajudando o sistema público reservar leitos para internações pelo novo coronavírus.
O governo federal ressalta a importância do registro e monitoramento das doses aplicadas. Porém, cinco municípios de Rondônia, do Amazona e Pará ainda não registraram nenhuma dose aplicada.
Em tempos de isolamento, não se cobre tanto a ser produtiva: