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5 roteiros de viagem exclusivos para mulheres

Uma seleção de roteiros de viagem pensado especialmente para mulheres – e onde homem não entra – que vão te convencer a fazer as malas

Por Letícia Paiva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Guta Nascimento
Atualizado em 26 mar 2017, 09h11 - Publicado em 26 mar 2017, 09h11
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  • Descubra roteiros exclusivos para mulheres – um jeito bacana de fazer novas amigas, criar um hobby e apreciar o mundo com um novo olhar.

    Expresso do Oriente

    Step of rice paddy field in Chiangmai, Thailand
    Na Tailândia, plantação de arroz em Chiang Mai (Getty Images/CLAUDIA)

    Logo depois de fazer a chamada rota romântica pelo interior da Itália com o marido, Kelly Kunzler Maldaner, 45 anos, se despediu dele para passar 18 dias entre Laos, Vietnã e Tailândia. No roteiro da agência PortoBrasil, em Porto Alegre, a proposta era levar um grupo feminino para uma jornada por templos e cidadezinhas. “Nossos dias rendiam muito. Estávamos empenhadas em descobrir e conhecer tudo”, conta a empresária, de Porto Alegre. “Na Tailândia, passamos algumas noites em um catamarã nas diferentes ilhas; barquinhos locais nos levavam até a praia. Conhecemos mais do budismo e voltamos espiritualizadas.”

    Thailand, Bangkok, vendors in boats at floating market, overhead view
    Mercado de flores em Bangcoc, na Tailândia (Getty Images/CLAUDIA)

    Encanto chileno

    “Quando disse que embarcaria em uma viagem pelo Deserto do Atacama, no Chile, meu marido falou: ‘Como assim? Você vai sozinha?’ ”, lembra a professora Joana Schiliam Ferraz, 57 anos, de Curitiba. Mas ela foi, se bem que não exatamente só – na companhia de cinco mulheres de idades variadas, reunidas pela agência paulistana Consuelo Ruiz. “Foi incrível me abrir para uma experiência tão diferente, já que costumo viajar com meu marido e os filhos. Adorei conhecer os Gêiseres de Tatio, aquela área no deserto em que o vapor de água é lançado para o ar. Viajamos horas de carro observando a paisagem. Ter mulheres ao meu lado contribuiu: sinto que somos mais pacientes e sensíveis às belezas dos lugares”, observa.

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    Vicunas running
    Vicunhas no Atacama, no Chile (Getty Images/CLAUDIA)

    Dolce vita aqui ao lado

    Para a consultora de viagens carioca Adriana Lacerda, 33 anos, a melhor parte de viajar só com mulheres é a leveza e a disposição para longas conversas. “O ritmo é diferente; rimos e compartilhamos a intimidade com naturalidade”, comenta. Quando embarcou para Mendoza, região de vinícolas na Argentina, ela conhecia apenas uma integrante do grupo. O intuito do pacote oferecido pelo Hotel Casa de Uco é que a turma faça imersões nas vinícolas, divirta–se em passeios que giram em torno do vinho, repletos de degustações, e aprenda a preparar drinques. “Foi ótimo! Nossos jantares eram longuíssimos porque passávamos horas jogando conversa fora. Na volta, criamos um grupo de WhatsApp para manter o papo em dia e combinar os próximos destinos.”

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    Vinícola em Mendonza, na Argentina (Getty Images)

    Contemplação pura

    A assistente social paulistana Terezinha Ribeiro Alves, 56 anos, passou anos sem viajar. “Minhas amigas nunca podiam no mesmo momento que eu e batia uma insegurança de ir completamente só”, explica. Ela se empolgou quando descobriu a agência Mulheres pelo Mundo, em São Paulo, que só oferece roteiros femininos. “Escolhi Las Vegas, nos Estados Unidos, e aqueles sete dias não poderiam ter sido melhores”, lembra. “Fui a vários cassinos, a apresentações do Cirque du Soleil, visitei o Grand Canyon… Viajei com a mente aberta para novas experiências e as companhias foram ótimas – até ganhei uma grande amiga.”

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    Point Imperial overlook at the Grand Canyon
    Grand Canyon, no Arizona, nos Estados Unidos (Getty Images/CLAUDIA)

    Como uma onda

    Especializada em esportes, a agência carioca HardCoreSports oferece o programa Soul Delas SurfTrip para mulheres que querem aprender a surfar. Os grupos chegam a 28 integrantes, que, por três dias, se aventuram nas lições e também em atividades como trilhas e ioga. A artista plástica Giséle Sandy, 56 anos, de Vargem Grande (RJ), adorou recuperar o antigo hábito ao participar da edição na Praia de Itamambuca, em Ubatuba (SP). “Ficamos hospedadas em quartos compartilhados e convivemos desde o café da manhã até a confraternização à noite”, conta. “Algumas nunca haviam subido em uma prancha e se emocionaram ao conseguir se equilibrar no mar. Conheci uma moça que deixou o marido e a filha por uns dias para realizar esse sonho. Foi inspirador estar entre tantas mulheres maravilhosas!”

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    Surfista do programa Soul Delas na Praia de Itamambuca, em Ubatuba (SP) (Anna Veronica/CLAUDIA)

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