No último sábado (22), Luciano Huck e Angélica passaram por um momento desesperador. O filho do meio, Benício de 11 anos, sofreu um acidente ao praticar o esporte Wakeboard em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. O pequeno precisou passar por uma cirurgia neurológica após a prancha afundar uma parte do lado direito de seu crânio. Mas para a felicidade dos pais e dos fãs, o baixinho teve alta do hospital na última terça-feira (25). Com o alívio de ter o filho em casa, mas com o trauma recente nos pensamentos, Angélica postou um texto tocante no Instagram sobre como foi passar pela situação na posição de mãe, com a hashtag da autora Roberta Ferec.
A postagem foi um álbum com quatro fotos. Em cada uma delas, havia um pedaço da mensagem que já teve mais de 230 mil likes e mais de 13 mil comentários. Na primeira imagem, o texto fala sobre como ver o filho em uma situação traumatizante pode gerar uma dor física na mãe também. “Não sei se você já passou um susto com um filho, mas o que a gente sente é, literalmente, dor. Física. Trata-se de uma pontada aguda, que acomete o âmago das entranhas.”
Na segunda, sobre a importância dos profissionais de saúde capacitados no momento de atender quem está enfermo e prestar apoio à família. “Você vai lembrar de palavras soltas, que para sempre vão ecoar no seu pensamento. ‘Senhora, tente manter a calma. Senhora, ele está convulsionando?’. Você terá uma lembrança muito clara da motorista da ambulância e do olhar terno da paramédica. Tão amorosas, em que pese a difícil missão de lidar com fragmentos da tragédia humana”.
Já na terceira, Angélica destacou a parte que mostra o alívio de ser informada da melhora do filho e que, naquele momento, muitas vezes não dá para segurar o agradecimento em forma de atitude. “Lembrará da sensibilidade da funcionária que fez os exames. Firme e amável, mesmo tendo que lidar com mães e pais que padecem de coração estraçalhado crônico. Vai lembrar do cheiro suave do perfume da médica que vem dar boas notícias. E do abraço forte que você rouba dela.”
O texto termina ressaltando principalmente a empatia pelas progenitoras que já passaram por situações semelhantes, como a própria Angélica. “[Você] vai entender que no alívio de uma mãe cabe o alívio de todas as mães do mundo. E que a dor delas é sua pra sempre. E ao ver seus filhos brincando, você vai sorrir, agradecida. Pelo privilégio que é se dar conta da fragilidade humana. Pela sabedoria de entender que a vida é um sopro. E pela felicidade infinita de ver que o dia hoje amanheceu e ainda estamos todos aqui”.