Na madrugada deste domingo (12), um homem armado com um fuzil AR-15 e um revólver de pequeno porte invadiu uma boate voltada ao público LGBT em Orlando, na Flórida. De acordo com a Polícia local, pelo menos 50 pessoas foram mortas e outras 53 ficaram feridas. Até o momento, não se sabe se há algum brasileiro entre as vítimas.
O atirador, identificado como Omar Siddiqui Mateen, foi morto por um policial que trabalhava como segurança na casa noturna Pulse. De acordo com as autoridades responsáveis pelo caso, ele tinha 29 anos, nasceu nos Estados Unidos, era cidadão americano de origem afegã e morava na Flórida. Além disso, há suspeitas de que o criminoso tinha relações com o Islã radical.
Na casa, estavam 300 convidados e, do começo ao fim, o atentado teve duração de três horas – aconteceu entre 2h e 5h (horário local). Em sua conta no Facebook, por voltas das 3h (horário de Brasília), a boate pediu para que todos “fossem embora e continuassem correndo”. No Twitter, a Polícia de Orlando avisou sobre o ocorrido:
O FBI informou que ainda está em questão se o massacre foi um crime de ódio contra gays ou um ato terrorista. Por enquanto, a cidade de Orlando e o Estado da Flórida decretaram estado de emergência.
Na internet, a hashtag #PrayForOrlando passou a ser o assunto mais comentado no Twitter e pessoas do mundo todo estão prestando solidariedade às vítimas e às suas famílias. Além disso, mensagens de tolerância e respeito ao próximo também estão sendo espalhadas na rede.
Depois do massacre que deixou 32 mortos na universidade Virginia Tech, em 2007, este é o ataque com o maior número de mortos por tiroteio em massa na história do país. Vale lembrar que, há apenas dois dias, a cantora e ex-participante do The Voice americano, Christina Grimmie, foi assassinada ao sair de um show – também em Orlando. Ela foi morta por um suposto fã, que cometeu suicídio em seguida.