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Clara Averbuck conta que foi estuprada por motorista da Uber

"O mundo é um lugar horrível pra ser mulher", ressaltou Clara ao fazer a denúncia em seu Facebook.

Por Priscila Doneda
Atualizado em 17 jan 2020, 17h24 - Publicado em 28 ago 2017, 15h49
 (@caverbuck/Reprodução/Instagram)
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Nesta segunda-feira (28), a escritora Clara Averbuck fez uma denúncia em seu Facebook. Em um texto, ela relatou que foi estuprada por um motorista da Uber.

“O nojento do motorista da Uber aproveitou meu estado, minha saia, minha calcinha pequena e enfiou um dedo imundo em mim”, descreve.

Na publicação, a escritora conta que ficou com marcas físicas e emocionais pelo ocorrido. “Estou com o olho roxo e a culpa de ter bebido e me colocado em posição vulnerável não me larga. A culpa não é minha. A dor, a raiva e a impotência também não me largam“, expõe.

Aos 38 anos, esta é a segunda vez que Clara é vítima de violência sexual. Quando tinha 13 anos, ela foi estuprada por três homens durante uma festa de uma escola particular. A escritora gaúcha já tinha contado a sua história, que também aparece no documentário “Mexeu com uma, Mexeu com todas”, dirigido pela cineasta Sandra Werneck.

“Fui violada de novo, violada porque sou mulher, violada porque estava vulnerável e, mesmo que não estivesse, poderia ter acontecido também”, explica. “Estou falando tudo isso para que todas as que me leem saibam que pode acontecer com qualquer uma, a qualquer momento, e que o desamparo e o desespero são inevitáveis. O mundo é um lugar horrível pra ser mulher“, lamenta.

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Confira o relato de Clara na íntegra:

Veja mais: Se você não entende a Cultura do Estupro, não diga que não existe

Em uma nota oficial, a Uber se posicionou sobre o episódio:

“A Uber repudia qualquer tipo de violência contra mulheres. O motorista parceiro está suspenso e estamos à disposição das autoridades competentes para colaborar com as investigações. Acreditamos na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência contra a mulher”.

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