Neste sábado (2), a revista ISTOÉ divulgou sua nova edição, que vai circular nas bancas de todo o país na próxima semana. A capa, como não poderia deixar de ser, fala sobre o atual momento da política brasileira. Mas o foco da reportagem está gerando polêmica nas redes sociais. Com o título “Uma presidente fora de si”, a publicação traz uma série de informações de bastidores de que a líder do governo brasileiro estaria “perdendo as condições emocionais” de conduzir a nação.
Segundo a reportagem, Dilma Rousseff teria prometido vingança contra “traidores”, ameaçado o juiz Sérgio Moro (que comanda as investigações da operação Lava Jato) e quebrado um móvel do seu gabinete ao saber de uma delação que estaria em negociação com empresários da Odebrecht. A matéria utiliza adjetivos como “irascível” e “agressiva”.
A repercussão tem gerado um debate nas redes sociais. No Twitter, usuários classificam a revista como “misógina” (que tem ódio das mulheres), machista e desrespeitosa.
Resposta do Planalto
No Facebook, o Palácio do Planalto se pronunciou, dizendo que a Advocacia-Geral da União (AGU) vai acionar o Ministério da Justiça para abrir um inquérito a fim de apurar se houve crime de ofensa contra a honra da presente na reportagem da ISTOÉ. “A AGU também invocará a Lei de Direito de Resposta para garantir, junto ao Poder Judiciário, o mesmo espaço destinado pela revista à difusão de informações inverídicas e acusações levianas”, escreveu o Planalto na rede social.