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Conheça os testes que o recém-nascido deve fazer

Os exames que seu bebê deve fazer ainda na maternidade para identificar distúrbios que, se não forem precocemente tratados, podem prejudicar o desenvolvimento dele

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 27 out 2016, 23h45 - Publicado em 5 jun 2012, 22h00
Reportagem: Fábio Mello - Edição: MdeMulher
Reportagem: Fábio Mello - Edição: MdeMulher (/)
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O Teste do Pezinho é um exame rápido de prevenção que coleta gotinhas de sangue do calcanhar do bebê
Foto: Getty Images

Exames como o teste do pezinho, do olhinho e da orelhinha dão indícios de doenças cujo controle precoce é capaz de minimizar e até de evitar consequências tão graves como retardo mental, surdez e cegueira. É importante conhecê-los e se certificar de antemão de que a maternidade escolhida os inclui na rotina neonatal.

Teste do pezinho

Consiste na retirada de algumas gotas de sangue do calcanhar do bebê para análise em laboratório. Com base nessa amostra, colhida cerca de 48 horas após a primeira mamada, é possível diagnosticar dezenas de anomalias genéticas, males congênitos e doenças metabólicas. O teste do pezinho é de realização obrigatória em todas as maternidades. O que muda é a quantidade de diagnósticos resultantes. Pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal, implantado pelo Ministério da Saúde em 2001, o mínimo são quatro análises – fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, hemoglobinopatias e fibrose cística.

· Fenilcetonúria: de origem genética, é uma incapacidade do organismo de metabolizar a fenilalanina, substância presente em diversos alimentos. Sem sintomas, a doença provoca danos neurológicos irreversíveis e rebaixamento intelectual. Os efeitos podem ser prevenidos pela restrição de alimentos com fenilalanina.

· Hipotireoidismo congênito: é hereditário e leva ao mau funcionamento da glândula tireóide, responsável pela produção de hormônios essenciais ao sistema nervoso. Os danos são proporcionais à demora no diagnóstico e o tratamento consiste de suplementação hormonal.

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· Hemoglobinopatias: são doenças hereditárias que afetam o sangue, como a anemia falciforme e a talassemia. Medicamentos especiais desde o nascimento detêm a doença.

· Fibrose cística: também de origem hereditária, provoca o espessamento de secreções, como muco, suor, saliva, lágrima e suco digestivo, prejudicando o funcionamento de vários órgãos e levando a problemas digestivos e respiratórios. O tratamento envolve dieta, fisioterapia respiratória, inalações diárias e medicamentos.

Teste do olhinho

Também conhecido como teste do reflexo vermelho, só é obrigatório nas maternidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Minas Gerais. Rápido, simples e indolor, deve ser realizado nos dois primeiros dias de vida da criança por oftalmologista ou pediatra treinado. Consiste em iluminar o olho do bebê com o oftalmoscópio (a pequena lanterna utilizada pelo oftalmologista nos exames clínicos) e observar o reflexo que se forma no fundo do olho. Se for vermelho, tudo bem. Caso seja branco, amarelo ou inexistente, é sinal de problemas que podem lear ao comprometimento irreversível da visão. Entre as doenças que diagnostica, as principais são:

· Catarata congênita: provocada por fatores hereditários ou infecções na gestação, é uma das maiores causas de cegueira na infância. O tratamento envolve medicamentos, óculos especiais e cirurgia em alguns casos.

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· Glaucoma congênit: doença crônica rara e de origem genética, é caracterizada pelo excesso de pressão no interior do globo ocular e leva à perda lenta e gradual da visão até a cegueira total. O processo pode ser contido e controlado por cirurgia e medicamentos – a precocidade no tratamento é essencial.

· Retinoblastoma: é um tumor maligno que afeta a retina e cuja incidência está ligada a influências hereditárias. Sem tratamento, pode comprometer totalmente o olho e levar à morte. Precisa ser removido cirurgicamente em menos de 15 dias para minimizar ou prevenir danos à visão.

Teste da orelhinha

É o nome simpático do exame de emissão evocada otoacústica, que testa a atividade da cóclea, parte do ouvido cujo mau funcionamento é a causa mais comum de deficiências auditivas. Realizado por fonoaudiólogo, consiste na emissão de ondas sonoras de diferentes frequências com medição da resposta da cóclea a esses estímulos. Sua realização é tradicionalmente recomendada nos primeiros três meses de vida, mas um número crescente de maternidades oferece o exame 48 horas após o parto. É que, nos casos de deficiência auditiva, a estimulação dirigida desde muito cedo minimiza os prejuízos. Bebês prematuros nascidos com menos de 33 semanas devem fazer também o teste de potencial evocado do tronco encefálico para uma avaliação mais completa da capacidade auditiva, incluindo a eficiência do processamento cerebral da audição, que pode ser prejudicada pela prematuridade.

Consultores: Maria E.J. Ceccon, pediatra; Maria F.B. de Almeida; Islane Verçosa, oftalmologista
 

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