Black Friday: assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Dia Internacional do Orgulho LGBT fecha um mês de luta e fervo

Manifestações, festas, declarações de celebridades e muita luta marcaram junho, o Mês do Orgulho LGBT, em 2017

Por Ligia Helena
Atualizado em 20 jan 2020, 11h24 - Publicado em 28 jun 2017, 00h01
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Junho é o mês do Orgulho LGBT por causa de fatos que ocorreram no dia 28 de junho de 1969. As revoltas de Stonewall aceleraram a conquista de direitos por parte da comunidade LGBT no mundo todo, e por isso a data, tão importante, é também o Dia Internacional do Orgulho LGBT.

    Dia Internacional do Orgulho LGBT fecha um mês de luta e fervo

    A cada ano caminhamos mais e mais rumo à igualdade de direitos para todas as pessoas, seja qual for a orientação sexual de cada um. É um alento pensar que, para as crianças de hoje, imaginar um tempo em que o casamento entre pessoas do mesmo sexo era proibido será um completo absurdo. E são coisas assim que nos fazem perceber os avanços, que devem ser celebrados.

    Mas, por outro lado, ainda vivemos em um mundo em que há muito a ser conquistado. O Brasil, por exemplo, detém o lamentável recorde mundial de país que mais mata transexuais e travestis. A homofobia e a transfobia não são crimes por aqui – mesmo com o dado assustador de que a cada 27 horas um brasileiro é morto por ser LGBT.

    Para além do Brasil, existem países ainda mais retrógrados: em pleno 2017, a Parada LGBT de Istambul, na Turquia, foi reprimida com bombas e balas de borracha. Vale lembrar que a Turquia é, como o Brasil, um país oficialmente laico, e, por isso, a religião não deveria influenciar nas manifestações políticas e sociais dos cidadãos. Mas, na prática, a religião tem muita influência sim, por lá e por aqui.

    Continua após a publicidade
    Police Disperse LGBT Pride March in Istanbul
    Polícia ataca a Parada do Orgulho LGBT em Istambul, na Turquia (Chris McGrath/Getty Images)

    A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, em 2017, teve como tema a defesa do estado laico, ou seja, que os indivíduos tenham total liberdade religiosa e de culto, mas que nenhuma religião interfira nas decisões governamentais.

    A marcha, que aconteceu em 18 de junho, reuniu milhões de pessoas em uma Avenida Paulista ensolarada e colorida como um arco-íris. Com a presença de estrelas como Anitta, Daniela Mercury, Pabllo Vittar, Leandra Leal, as estrelas do filme “Divinas Divas” e Fernanda Lima, a Parada de 2017 foi uma das maiores de todos os tempos.

    Dia Internacional do Orgulho LGBT fecha um mês de luta e fervo
    Pabllo Vittar na Parada LGBT de São Paulo ()

    No exterior, destacaram-se as Paradas LGBT de Nova York, São Francisco, Los Angeles e Toronto – onde Justin Trudeau, Primeiro Ministro do Canadá desfilou com a família e mostrou como os líderes políticos deveriam se posicionar quando a luta é por uma causa tão nobre.

    Para quem preferiu ficar em casa e se manifestar do sofá, houve opções também: desde pegar o controle remoto e assistir a um dos filmes com temática LGBT disponíveis na Netflix até aplaudir a força das celebridades que se assumem LGBT para o mundo, tudo valia. Marcas como Skol e Doritos lançaram edições especiais de seus produtos, com renda revertida para a Casa 1, que acolhe pessoas LGBT expulsas de casa. Muito bonito! O Facebook disponibilizou um filtro para colocar um arco-íris na foto do perfil e a reação de Orgulho, com a bandeirinha do arco-íris.

    Dia Internacional do Orgulho LGBT fecha um mês de luta e fervo
    Maior bandeira do arco-íris do mundo, estendida de costa a costa na cidade de Key West, na Flórida ()

    O arco-íris, aliás, foi onipresente em junho de 2017. O Google publicou um Doodle em homenagem a Gilbert Baker, criador da bandeira do arco-íris original, que morreu em março deste ano. As cores invadiram as ruas, os sites, as roupas, e foram celebradas com o orgulho que os LGBT devem ter de ser exatamente como são. E é assim que nos despedimos de junho, mês do Orgulho LGBT, relembrando os melhores momentos dos últimos dias e seguindo na luta por dias ainda melhores.

    Continua após a publicidade

    (E se depois disso tudo você se questiona por que não existe uma parada do orgulho hétero, bem, clique no link que a gente tem a resposta.)

    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

    Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
    digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

    a partir de 10,99/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.