“Fiquei para titia”: Olívia Sensata usa matemática para explicar relações
Economista fala de forma bem humorada sobre relacionamentos após os 30 anos
A economista Olívia Carneiro tem viralizado nas redes sociais com a série de vídeos “Fiquei para Titia” no perfil “Olívia Sensata“, no qual utiliza conceitos da matemática e economia para falar sobre relacionamentos com bom humor. A partir de sua experiência, ela dá conselhos a quem passou dos 30 anos e se incomoda por não ter encontrado sua “cara metade”.
“Eu era meio prodígio, conquistei muitas coisas muito cedo. Aí quando eu cheguei nos 30 anos, percebi que eu tinha ficado pra titia. Eu tinha sucesso profissional, mas a minha vida amorosa era medíocre. Decidi usar a economia para entender se tinha alguma coisa errada comigo, mas aí eu descobri que estatisticamente eu não sou exceção: na verdade, a maioria das pessoas da minha geração vive essa realidade igual à minha. Só que a Disney não preparou a gente para essa nova realidade”, conta, em um de seus vídeos publicados no Tiktok.
@olivia.sensata Eu seleciono meus namorados e futuro marido com base no dinheiro SIM! #econolivia #economia ♬ original sound – Olivia Carneiro
Ela decidiu então aplicar a economia comportamental em sua vida e documentar essa nova fase na série de vídeos “Fiquei para titia”, trazendo reflexões comuns a muitas mulheres.
“Eu só comecei a pensar em casamento muito recentemente, quando eu percebi que já não precisava focar tanto mais na minha carreira. E a verdade é que o primeiro namorado que eu tive desde que eu comecei a pensar nisso foi um fiasco. Eu sou mais feliz sozinha, o problema é que agora eu fico me perguntando: será que eu não fui muito exigente? Eu não devia ter me contentado com o que eu tinha? Afinal, como que eu vou saber se eu finalmente encontrei o cara ideal ou se eu vou ser muito exigente?”
@olivia.sensata Fiquei pra titia, episodio 3: a regra dos 37% Como usar a teoria dos jogos para encontrar o amor. #fiqueipratitia #econolivia ♬ original sound – Olivia Carneiro
Nos vídeos, a economista aplica algumas regras matemáticas na avaliação da vida amorosa. “Imagina que você está buscando o parceiro, mas só pode sair com um pretendente de cada vez. Quando o date termina, você só consegue classifica-lo em duas categorias: ou ele é o melhor até agora ou não é. Se não for o melhor até agora, ele está automaticamente desclassificado, como num campeonato de mata-mata. O campeão é aquele que venceu todas as comparações individuais que participou”, pondera em um deles.
Ela cita também o “problema da secretária” como critério. “É impossível você sair com todos os que estão interessados em você. Quando o número de opções é muito grande, sua resposta está nos primeiros 37% dos candidatos.”
@olivia.sensata♬ original sound – Olivia Carneiro
Olívia acalma as mulheres que se encontram na mesma situação que a sua – ter priorizado a carreira até uma certa etapa da vida – e que passam por comparações com quem já casou e teve filhos.
“O caminho que eu escolhi não é menos válido. Não é porque eu não sou casada que significa que não tem nenhum homem interessado em mim, muito pelo contrário. A gente tem liberdade de escolher e pode inclusive casar e ter sucesso na carreira também.”
Ela comenta ainda em seus vídeos sobre as mudanças nas relações nos últimos tempos. “O namoro como a gente conhece hoje existe há apenas 130 anos. O Tinder existe há apenas 10 anos. É claro que essas mudanças estão confundindo nossas referências e os dados podem provar isso. Em 2021, o número de divórcios no Brasil aumentou em 17%. Em 40 anos a população solteira aumentou de 31% para 44%. E em breve nós teremos mais pessoas solteiras do que casadas, afinal apenas 41% dos brasileiros desejam se casar. A sociedade mudou muito e entender isso me trouxe um alívio muito grande“.
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