“E se as mulheres marchassem em massa em Washington no dia da tomada de posse de Donald Trump?”, essa foi a pergunta postada por Teresa Shook, uma advogada aposentada residente no Havaí, num grupo do Facebook após a eleição do republicano para a presidência dos Estados Unidos e que incitou um movimento no país conhecido como A Marcha das Mulheres, que acontecerá nesse sábado (21).
Com sede inicial em Washington, onde fica a Casa Branca, a ideia de Teresa ganhou milhares de apoiadoras em apenas alguns minutos e se alastrou ao redor do mundo como um movimento a favor dos direitos das mulheres. Com a adesão de diversos países, a luta passa a ser não só contra um presidente misógino, racista, machista, segregacionista e xenófobo, mas sim contra uma sociedade (e um mundo) que partilha dessas características.
Para aumentar a visibilidade da luta, diversas famosas, como Demi Lovato, Cher, Olivia Wilde, Katy Perry, Lupita Nyong’o, Julianne Moore e Scarlett Johansson, expressaram publicamente o interesse em participar da marcha.
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A cantora Janelle Monáe confirmou sua presença como performer no sábado: “A música sempre foi um instrumento poderoso para unir as pessoas e eu acredito que se permanecermos juntos, nossas vozes serão mais poderosas que qualquer força que tentar nos reprimir”, disse a cantora.
Beyoncé usou sua conta no Facebook para apoiar a causa: “Como cidadãos globais, nós podemos fazer nossas vozes serem ouvidas e tornar esse estado de alerta em ações efetivas e mudanças positivas #WomensMarch”.
A página oficial do Twitter da Marcha das Mulheres publicou o vídeo sobre o movimento.
Além de diversos posteres com dizeres empoderadores para inspirar a marcha.