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O que Temer e Dilma podem e não podem fazer agora

O Senado abriu o processo de impeachment e Dilma será afastada por 180 dias

Por Talita Abrantes (colaboradora)
Atualizado em 21 jan 2020, 10h14 - Publicado em 12 Maio 2016, 04h40
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  • Cento e oitenta dias. Esse é o prazo que o Senado tem para julgar o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Até lá, a petista fica afastada do exercício das funções do cargo e o vice-presidente, Michel Temer(PMDB), assume o posto.

    Veja como fica a situação de cada um a partir de agora:

    Michel Temer, o presidente em exercício

    De vice decorativo (como o próprio se classificou em carta endereçada a Dilma), Temer herda agora plenamente os poderes inerentes ao cargo de presidente da República.

    Isso significa que ele está liberado para compor sua própria equipe ministerial, sancionar leis e editar emendas, representar o Brasil no exterior – entre outras tarefas dignas da chefia de governo e de Estado.

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    O peemedebista, no entanto, terá que continuar morando no Palácio do Jaburu – residência oficial da vice-presidência. Apesar da liberdade para escolher com quem irá trabalhar, Temer deve ficar sem vice.

    A expectativa é de que o peemedebista faça seu primeiro discurso na tarde desta quinta-feira, quando deve anunciar seus primeiros ministros.

    Dilma Rousseff, a presidente afastada 

    Sem o direito de exercer temporariamente as funções da presidência da República, a presidente afastada Dilma Rousseff deve ficar longe do Palácio do Planalto tão logo seja notificada da decisão do Senado.

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    No entanto, se quiser, ela pode continuar morando no Palácio do Alvorada até o fim do julgamento do processo. Durante o período de afastamento, ela recebe apenas metade de seu salário – que deve cair para cerca de 15,4 mil reais a partir de agora.

    O impeachment é aprovado se dois terços dos senadores (54 dos 81) votarem a favor.

    Se Dilma for condenada, perde o mandato e se torna inelegível por oito anos. Se for absolvida, volta automaticamente ao cargo e recebe os salários que deixou de receber enquanto estava afastada. 

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    Essa notícia foi originalmente publicada em Exame.com

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