O lixo eletrônico, que engloba todos os aparelhos eletroeletrônicos e suas partes, não deve ser descartado em qualquer lugar. Isso porque eles podem ter uma série de componentes químicos nocivos, como lítio, chumbo e mercúrio, que são um risco ao meio ambiente e a nossa saúde.
Atualmente, a maioria desses resíduos vai parar em aterros sanitários ou é incinerado – o que produz gases tóxicos e agrava o risco de doenças ligadas à qualidade do ar. Na América Latina, apenas 3% do lixo eletrônico é descartado e tratado de forma ambientalmente correta, conforme revelou uma pesquisa da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial.
O Brasil é um dos grandes produtores e acumuladores de lixo eletrônico, mas existe desde 2010, no país, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Trata-se de uma medida que organiza como os cidadãos, o setor público e a iniciativa privada devem manejar os resíduos. A PNRS prevê que a logística reversa de alguns produtos eletroeletrônicos, como pilhas e baterias, deve ser de responsabilidade dos fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores.
As categorias de lixo eletrônico
Na hora de separar e destinar o lixo eletrônico, observe as categorias:
Linha verde: celulares, computadores, tablets, notebooks, impressoras, monitores, fones de ouvido, câmeras fotográficas etc.
Linha branca: produtos de uso doméstico de grande porte, como geladeiras, freezers, máquinas de lavar, fogões, ar condicionados, microondas etc.
Linha azul: produtos de uso doméstico de pequeno porte, como batedeiras, aspiradores de pó, ventiladores, secadores de cabelo, ferramentas elétricas, calculadoras, rádios etc.
Linha marrom: TVs, dispositivos de DVD/VHS e aparelhos de áudio.
Se atente aos pontos de coleta de lixo eletrônico
No site da Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE), é possível descobrir os pontos de coleta para o lixo eletrônico na sua região.
Além disso, em 2020 a PNRS estipulou que as empresas nacionais têm até 2025 para criarem mecanismos efetivos para coleta de produtos eletrônicos. A previsão é que sejam criados cinco mil pontos de recebimento.