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Claudia Raia fala de maternidade, repudia etarismo e defende Lei Rouanet

Aos 57 anos, a atriz sabe da importância que tem para a cultura brasileira e mostra que ainda há muito com o que sonhar

Por Beatriz Lourenço
12 abr 2024, 08h00
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  • Mesmo antes de pensar em engravidar de Luca, aos 55 anos, Claudia Raia já sabia que seria mãe três vezes. Aos 20, uma cartomante havia lhe dito que teria dois filhos de um casamento e um terceiro anos depois, com outra pessoa. Por isso, ela não se surpreendeu quando a previsão foi cumprida — deu à luz a Enzo e Sophia, frutos de seu relacionamento com o ator Edson Celulari, e, ano passado, ao caçula, filho de Jarbas Homem de Mello, seu parceiro de palco e de vida.

    Claudia Raia fala sobre ser mãe aos 57 anos e rebate críticas à Lei Rouanet
    Claudia Raia é a capa de CLAUDIA em abril de 2024. (Isadora Arruda/CLAUDIA)

    A última gravidez foi um desafio: a atriz tentou a fertilização in vitro, mas os embriões não se desenvolveram. Ela chegou a desistir. Um tempinho depois, porém, a gestação ocorreu de forma natural em razão dos hormônios que a tiraram da menopausa

    A estrela se orgulha em dizer que a idade não complicou o processo. O único problema que enfrentou foi o etarismo — nome dado para a discriminação etária. É por isso que Claudia tomou para si a responsabilidade de mostrar ao mundo que existe vida (e muitos sonhos) durante o que ela mesma chama de “segundo ato”.

    Claudia Raia afirma que engravidou, passou pelo puerpério e entrou na menopausa logo em seguida.
    Brincos e pulseiras
    BRENNHENSEIN; Casaco Visén.br; top
    e hotpant Reinaldo
    Lourenço; meia-calça
    Calzedonia; sapato
    Louis Vuitton (Isadora Arruda/CLAUDIA)

    A palavra “velhice”, inclusive, é banida de seu dicionário. Quando ouve o termo pela primeira vez durante nossa conversa, esclarece que ele não faz parte do vocabulário de sua família. Para ela, maturidade e beleza são sinônimos e têm a ver com a construção de uma vida plena e uma carreira sólida. 

    Claudia conta que herdou a postura corajosa da mãe, “muito feminista”, assim como o balé e o apreço pela música. A produção teatral começou no fim da adolescência. Na televisão, são 43 anos de história, incluindo papéis de vilãs, mocinhas e apresentadora. Em cartaz no Teatro Santander até maio com Tarsila, a Brasileira, ela ressalta que a arte e a criatividade são elementos essenciais no seu cotidiano.

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    No palco, a artista assume a função de contar as realizações daqueles que enriqueceram nossa cultura. “As pessoas saem de lá orgulhosas de serem brasileiras e pesquisando quem foi Oswaldo de Andrade, Mário de Andrade e Anita Malfatti. Isso me deixa extremamente realizada”, diz, com um sorriso no rosto. Nesta conversa de Claudia para CLAUDIA, a atriz reflete sobre sua trajetória da forma como a conhecemos: com espontaneidade, bom humor e sem pudores.

    Sua última gravidez foi aos 55 anos, durante a menopausa. Quais foram os desafios e as realizações desse processo? 

    Claudia Raia: Eu e Jarbas sempre falamos em filhos porque ele não tinha tido. Fiquei quase dez anos me perguntando se queria passar por essa experiência novamente por ele ou porque adoro ser mãe. Finalmente descobri que era pelos dois. Optei por fazer fertilização in vitro, passei pelo processo de tomar os hormônios, mas os embriões não se desenvolveram como o imaginado. Deixei quieto. Menstruei nos três meses seguintes e minha ginecologista comentou que poderia ser em razão dos hormônios. Estava, inclusive, ovulando. Pelas contas, engravidei exatamente durante esses dias, naturalmente. Depois de um mês e meio, fiz exames e descobrimos a gravidez. A primeira coisa que pensei foi como sou sortuda e agraciada pelo destino. E a segunda coisa foi que eu tinha uma missão muito grande com essa gravidez: de mostrar para as mulheres que os sonhos a longo prazo existem. Tem uma hora que a gente para de sonhar — o tempo vai ficando curto.

    Claudia Raia revela ter demorado 10 anos para decidir se gostaria de ser mãe novamente.
    Blazer e saia Normando; meiacalça Calzedonia. Brincos Paola Vilas. Salto Alexandre Birman (Isadora Arruda/CLAUDIA)

    A chamada “gravidez tardia” vem acompanhada de muito estigma, a começar pelo nome. Você se sentiu julgada nesse meio tempo?

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    Claudia Raia: A medicina gosta desses nomes, “gravidez tardia“, “falência ovariana”. É tudo uma facada no peito. Não gosto da palavra “velhice”.  Costumo usar “maturidade” porque velhice é outra coisa. Conheço vários jovens que são velhos, mas eu sou uma mulher madura com alma jovem. Sinto que toquei em um lugar muito difícil para as mulheres. Isso porque quando chegamos aos 50, somos colocadas de lado. Já criamos os filhos, o mercado de trabalho não nos aceita e não temos mais “função”. Até que apareço tendo filho aos 56 anos e mexo nessa estrutura, fazendo com que elas saiam da zona de conforto. 

    Claudia Raia declara não gostar da palavra 'velhice'. Ao invés disso, opta por utilizar o termo 'maturidade'.
    Vestido, brincos e sapato Ferragamo. (Isadora Arruda/CLAUDIA)
    Claudia Raia declara gostar mais de si mesma agora do que antes.
    Vestido Penha Maia. Joias Elisa Parpinelli (Isadora Arruda/CLAUDIA)

    Durante a gestação e a amamentação, o corpo da mãe é também do bebê. Muitas mulheres sentem falta da individualidade durante esse período. Como você se reconectou consigo e com o próprio corpo após o nascimento do Luca? 

    Claudia Raia: Senti isso com muito mais força agora do que nas duas primeiras vezes. É diferente ter um filho com 30, outro com 36 e outro com 56. Engravidei, passei pelo puerpério e voltei para a menopausa. Foi bem difícil me ver daquele jeito, com um corpo que não era meu, um peso que não era meu. Não me reconhecia quando olhava no espelho. Mas tentei ser respeitosa, paciente e grata por tanto que o meu corpo fez por mim. Foram nove meses para gerar uma criança, é preciso um tempo para gerar a nova Claudia. 

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    A sua maternidade atual é diferente das anteriores?

    Claudia Raia: Eu não sou a mesma pessoa de antes — estou em um momento de vida diferente, em um casamento diferente. O que não muda são os valores que quero transmitir, a educação e a alimentação. Quero que ele aprenda a olhar para o outro e a estar atento ao que está acontecendo no mundo à sua volta para que ele seja um cidadão importante nessa existência. Também quero limitar a quantidade de telas e criá-lo com brinquedos lúdicos, teatro e trabalhos manuais.

    Claudia Raia afirma que, hoje, compreende que o amor não deve ser penoso.
    Vestido rosa acervo stylist; luvas Moun Off; meia-calça Calzedonia; Brincos Gansho
    ; colar
    Paola Vilas
    . Salto
    Alexandre Birman (Isadora Arruda/CLAUDIA)
    Claudia Raia é a capa de abril da Revista CLAUDIA.
    Para a atriz, a arte nos mantém atentos ao novo. (Isadora Arruda/CLAUDIA)

    De que forma a criatividade e o senso artístico transformam uma pessoa?

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    Claudia Raia: Acho que ela deixa o indivíduo mais humano e com um olhar atento para o que é novo. Meus dois filhos cresceram com arte ao redor e são extremamente criativos, conseguem tirar leite de pedra. São adaptáveis a qualquer situação. Isso é muito bonito de ver.

    Você debate o etarismo sempre com muita força e autoconfiança. Como você construiu essa característica e qual é a importância de transmiti-la a outras mulheres?

    Claudia Raia: Quando cheguei aos 45 anos, percebi que as coisas ficaram esquisitas. Foi quando passei a usar a minha voz para falar sobre essas transformações. Nem sei como isso aconteceu exatamente, mas compartilho o que sinto e as mulheres se identificam. Quero que saibam que o segundo ato pode ser muito mais divertido do que o primeiro. Essa autoconfiança se constrói, mas depende muito, mas muito mesmo, do ambiente no qual você nasce. Perdi meu pai com 3 anos, então a figura masculina não existiu para mim até meu primeiro relacionamento. Minha mãe era muito feminista, muito forte. Fui criada por ela e minha avó. Elas foram essenciais para estabelecer a força que tenho. 

    Você vê beleza no amadurecer? Como você olha para trás e enxerga sua vida pessoal e profissional?

    Claudia Raia: Gosto de maquiagem, valorizo a vaidade e tudo o que me faz bem. Preciso me olhar no espelho e me sentir confortável. Me gosto mais agora do que quando era mais jovem. Me sinto melhor agora. Parece que tudo foi para o lugar, sabe? Tudo se encaixou. A maturidade vem em todos os sentidos. Você fala melhor, se coloca melhor, sua atitude é diferente e, principalmente, você já sabe o que quer e o que não quer. Ontem mesmo eu estava em casa, lá em Bragança [Paulista] pensando nas tantas coisas que fiz na vida. Quantas coisas que não precisava ter feito. Quantos erros, mas quantos acertos também. É legal chegar nesse lugar e perceber o porquê de todas as decisões que tomei. É só o tempo que traz essas respostas.

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    Claudia Raia é a capa de abril da Revista CLAUDIA.
    “Me gosto mais agora do que quando era mais jovem. Me sinto
    melhor. Parece que tudo foi para o lugar, tudo se encaixou”, declara. (Isadora Arruda/CLAUDIA)

    Além de companheiros de palco, você e o Jarbas também são casados. O que você descobriu sobre si mesma nessa relação? 

    Claudia Raia: Pela primeira vez, não preciso fazer força e fazer esforço para agradar. Ele gosta de mim desse jeito e a gente se diverte. Antes eu fazia muita força — credo, que cansaço! O amor não é sofrido, não é penoso. O amor é leve. Se você vive com agonia, com ciúme e tentando se encaixar sempre, não tem como ser amor. Somos um grande encontro. Estamos no mesmo momento da vida e fazemos as mesmas coisas mas, ao mesmo tempo, voamos individualmente. Escolhemos estar lado a lado.

    Você tem 43 anos de carreira na televisão, interpretando vilãs e mocinhas e tudo que há no meio. Qual é o aprendizado que você leva dessa trajetória?

    Claudia Raia: Um dia o Jarbas disse para um amigo nosso, antes do relacionamento: “Que estratégia de carreira essa mulher fez, né?! Ela não erra, todos os personagens dela são acertos. Que maravilha”. E ele respondeu: “Ela não tem estratégia nenhuma, é uma louca que se joga, pula sem rede de proteção”. É exatamente isso. Tenho uma intuição que diz para onde tenho que ir e amigos, mentores, que me ajudaram durante toda a carreira. Mas tem uma coisa muito importante nisso tudo: sempre lembro que minha mãe dizia para eu ser humilde e trabalhar muito duro para ser reconhecida pelo meu ofício. Não podemos estar à mercê do sucesso porque ele passa, é traiçoeiro. Isso faz com que eu ainda sinta o frescor e o entusiasmo de uma criança. Hoje, quando vejo o Teatro Santander todo de pé, fico profundamente feliz. Sou grata por cumprir minha função de artista: transformar a vida das pessoas por meio da arte.

    Você está em cartaz no teatro com o musical Tarsila: A Brasileira, uma produção que se destaca por ser essencialmente nacional. Quais são as peculiaridades dos brasileiros na hora de contar uma história? 

    Claudia Raia: Produzo desde os meus 19 anos. Vejo espetáculos em outros países e quando algo me toca como espectadora, faço uma versão específica para nós. O público brasileiro é muito diferente do inglês e do norte-americano. O humor é diferente, ninguém passa a perna na gente. Tem que ter um jeito picante, apimentado de contar a história. E tudo vai mudando de região para região, há vários Brasis dentro do nosso país. Com Tarsila, mudamos o patamar do teatro musical brasileiro, sem pretensão alguma. Criamos uma dramaturgia muito forte, densa e até trágica. Ela é uma mulher importante para a nossa história, mas poucos a conhecem. A ideia foi contar o Lado B da artista, o que nos dá um roteiro inédito. As pessoas saem do teatro orgulhosas de serem brasileiras.

    A peça fala sobre uma artista que “devorou” referências estrangeiras para criar uma arte autêntica. Você faz esse movimento antropofágico também?

    Claudia Raia: As referências são tudo na vida de uma pessoa. É preciso estar antenada para o que está acontecendo ao seu redor — até o que você não gosta. Pode ser que você seja surpreendido a qualquer momento, seja quando vai a uma exposição ou ao teatro. A arte te transforma, mesmo que seu olhar seja diferente do artista. Você só forma quem você é se consumir diversas opiniões, ler muito, assistir muito — e sem preconceitos. 

    Tarsila do Amaral abriu caminhos para as mulheres. Como você reverencia as artistas de antes e pavimenta o caminho para quem vem depois?

    Claudia Raia: A palavra reverenciar é muito importante porque sou grata pela existência dessas mulheres, por elas terem vindo com tanta força e coragem. Tarsila era uma mulher do futuro há 100 anos. Era muito moderna, corajosa e ousada. Ela e tantas outras abriram caminhos para nós. Sinto que meu papel enquanto artista é inspirar outras mulheres a viverem com liberdade, do modo que quiserem. 

    As maneiras de consumir televisão estão mudando, com produções exclusivas para o streaming. Como você percebe essas transformações? 

    Claudia Raia: A novela tem um papel muito forte na TV aberta, fomos criados assistindo e aplaudindo esse produto excelente. Acho que isso está mudando muito mais para a nossa bolha do que para a população brasileira. Mas é incrível o streaming fazer novela. Isso é ótimo para os artistas porque faz crescer o mercado de trabalho. Não acho que estamos perdendo nada, pelo contrário. Não vivo de saudosismo, não. Sempre gosto do que é novo, é isso que me move.

    Sabemos que produzir cultura exige altos gastos. E é por isso que existem leis de incentivo que você defende abertamente, mas recebe inúmeros ataques por isso. De onde você acredita que surgem essas críticas?

    Claudia Raia: A Lei Rouanet existe há anos e nunca ninguém falou nada. Esse discurso que demoniza os artistas foi imposto por algumas pessoas da política. Produções grandes, como Tarsila, têm uma folha de pagamento que custa 1 milhão de reais por mês. São 90 pessoas empregadas e, por mais lotado que esteja o teatro, a bilheteria não é o suficiente para arcar com todos os custos. Sem lei de incentivo não se faz obras grandiosas. As pessoas precisam se lembrar que durante a pandemia foi a arte que manteve todo mundo com a cabeça no lugar. Sem cultura, o mundo está perdido. 

    Dicas de amiga por linha de cuidados pampers 

    Seus filhos mais velhos têm uma diferença grande para o pequeno Luca. O que mudou de lá para cá na rotina de cuidados que você tem com o bebê? A hora do primeiro banho do Luca foi um desafio para você?

    Claudia Raia: Eu brinco que me senti uma mãe de primeira viagem na gravidez do Luca (risos). Tudo o que eu achava que sabia descobri que não era mais daquele jeito. Isso foi bem engraçado! Agora tem aplicativo para ajudar na rotina do bebê, brinquedos diferentes, carrinhos com tantas outras funções… Eu me diverti nesse processo e descobri muitas coisas legais, inclusive para a hora do banho.

    O primeiro banho não foi bem um desafio. É, na verdade, um daqueles momentos em que a gente se conecta mais com o bebê. É quase como andar de bicicleta: quando a gente começa, vai relembrando como faz. Para o Jarbas foi desafiador porque foi a primeira vez, mas ele tirou de letra. E o fato de a gente ter uma linha de produtos que é 100% hipoalergênica e que pode ser usada desde os primeiros dias do bebê nos ajuda a ter mais tranquilidade também.

    Saber que não é algo que vai irritar a pele, que não vai causar lágrimas.  É isso que eu encontro na Linha de Cuidados Pampers, que é segura  para o Luca e ideal para a pele sensível do bebê. Assim, a gente consegue aproveitar melhor essa hora do banho que é só nossa!

    Quais dicas você daria para mamães de primeira viagem para os primeiros banhos?

    Claudia Raia: Os primeiros banhos deixam a gente apreensiva mesmo. Então, se você que está lendo sentir isso, é normal. Bebê adora água morna. Dá para testar a temperatura no seu antebraço. Nos primeiros dias, como ele ainda é muito pequenininho e o coto umbilical ainda não caiu, o ideal é usar uma esponja para ajudar.

    Depois, quando o umbigo cair, como a gente diz, fica mais fácil sentar o bebê na banheira e apoiar as costas dele com o seu braço. Acho que a maior dica para esse momento é você ser paciente consigo mesma e ir no seu tempo. Não precisa ter pressa. É uma novidade tanto para a mãe e o pai, quanto para o bebê.

    Vai devagar, se acostumando, aproveitando também o momento, porque é muito gostoso de sentir. E tem a dica para deixar esse momento ainda melhor e mais fácil, que é usar uma linha de produtos que você confia e que sabe que vai cuidar da pele sensível do bebê, como é o caso da Linha de Cuidados Pampers. Depois o banho acaba, mas a gente ainda tem que vestir o bebê e deixá-lo bem confortável. Produzida pelo Grupo Boticário, a linha também faz parte desse momento com a hidratação, que é 100% hipoalergênica, e segura para ser usada desde os primeiros dias.

    E com o sono do bebê? Algum cuidado especial que gostaria de compartilhar?

    Claudia Raia: Na hora do sono, eu acho importante criar um ambiente bem tranquilo, à meia-luz, para já ir envolvendo o bebê. Eu adoro colocar uma música ou cantar um pouquinho, e também fazer uma massagem relaxante nele, que pode ser feita com um óleo. Eu adoro o óleo hidratante da Linha de Cuidados Pampers, ele é ótimo para esse momento e tem toque seco e rápida absorção. Eu sinto que assim o Luca vai relaxando e a hora do sono melhora, ele dorme melhor e acorda mais descansado.

    Créditos

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